A humanidade, por meio do LHC (Large Hadron Collider), está próxima de desvendar a origem do universo, mas, paradoxalmente, não resolveu ainda os seus mais básicos problemas, como a pobreza extrema, que assola um sexto dos habitantes do planeta.
Seria proveitoso se, por meio do capital intelectual de que dispomos, acelerássemos, além de partículas atômicas a velocidades próximas à da luz, também o desenvolvimento pleno de todos os seres humanos.
Enquanto a matéria e os primórdios do cosmo são desvendados, mais de um bilhão de pessoas permanecem ocultas e esquecidas por seus semelhantes, sendo cotidianamente engolidas pelo "buraco negro" da miséria.
Vale a lembrança dos versos de Maiakovski, poeta russo, musicados por Caetano Veloso: "Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome"."
Seria proveitoso se, por meio do capital intelectual de que dispomos, acelerássemos, além de partículas atômicas a velocidades próximas à da luz, também o desenvolvimento pleno de todos os seres humanos.
Enquanto a matéria e os primórdios do cosmo são desvendados, mais de um bilhão de pessoas permanecem ocultas e esquecidas por seus semelhantes, sendo cotidianamente engolidas pelo "buraco negro" da miséria.
Vale a lembrança dos versos de Maiakovski, poeta russo, musicados por Caetano Veloso: "Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome"."
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO - Jornal FOLHA DE S. PAULO - 12 de setembro de 2008
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